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A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA UMBANDA

Katia Gonçalves Castor

Katia Gonçalves Castor

Trabalho aborda a tessitura entre Educação Ambiental e a experiência Umbandista. Pretendeu investigar a lógica dos referenciais africanos, em específico a racionalidade produzida nos Terreiros da Umbanda, para problematizar como os processos de subjetivação operam, resistem, combatem, silenciam e negociam na sociedade e nos cotidianos da escola. Procurou rastrear as marcas históricas que os Povos de Santo enfrentam em decorrência de processos e de discursos de uma época que margeiam suas práticas e crenças, percebemos que esses discursos são sempre pautados em uma lógica excludente. Fez uso do aporte teórico inspirado em Edgar Morin ao trazer a dimensão da complexidade para potencializar o diálogo com/no campo da Educação Ambiental. Conclui que a Educação Ambiental encontra sinergia com os valores dos povos afrodescendentes, percebidos em dimensões como a circularidade, a oralidade, a corporeidade, a ludicidade, a memória, a ancestralidade, o Axé, a religiosidade, a musicalidade, a cooperação e o comunitarismo, dimensões que potencializam outro processo civilizatório.