Oswaldo Gonçalves Junior, Fábio Gabriel Nascibem, Alessandra Aparecida Viveiro

Diante de um quadro problemático em que o ambiente parece caminhar para o colapso, pessoas lançam mão de ações de protagonismo ambiental. Enfocamos nas práticas de arborização, sistematizando-as segundo referenciais socioambientais ligados à pluralidade de saberes e fazeres. Destas práticas, levantamos as seguintes questões: Há indícios de pluralidade de saberes e fazeres? A questão do pertencimento se faz relevante? Que questões motivam as práticas? Quem são os atores? Deste modo, neste artigo tivemos como objetivo realizar um levantamento do que já foi pesquisado, publicado e discutido a respeito de práticas de protagonismo ambiental relacionados à arborização. Os principais resultados apontam que o tema é pouco estudado na comunidade acadêmica. Já nas reportagens, percebemos que a maioria tem como tema central o pertencimento, mas o diálogo de saberes se mostra também. Outra questão é que há um predomínio masculino nas práticas. Esperamos mobilizar estudos, utopias e contribuirmos com a área.